A solidão de quem mora fora
Fazer as malas e mudar para outro país é uma escolha que exige muita coragem. Outro dia li uma frase muito interessante, que o sotaque do imigrante era sinal de valentia. Verdade pura!
Estar longe das pessoas que amamos é um dos fatores mais difíceis. No consultório constantemente escuto relatos de sentimento de solidão, angústia e tristeza e, mesmo com as “facilidades” do mundo virtual, tem dias que a saudade bate forte, já que existe uma distância física e real.
Quando mudamos de país tudo muda, saímos da nossa zona de conforto, sendo necessário colocar energia para enfrentar o novo e o desconhecido, que muitas vezes assusta, mas também pode nos surpreender e nos proporcionar autoconhecimento e experiências incríveis.
O choque cultural pode gerar ainda mais o distanciamento de novas oportunidades e amizades. Muitas vezes nos sentimentos um peixe fora d’água, mesmo com os nossos conterrâneos.
Estar bem com a nossa própria companhia não tem preço e pode ser prazeroso, porém como tudo na vida, o equilíbrio é necessário. Existem formas de lidar com a solidão, como: estabelecer redes de apoio, voluntariado, aperfeiçoar o idioma para ter mais oportunidades e experiencias, fazer cursos, se permitir aprender algo novo.
Nos momentos mais críticos é importante refletir sobre o processo de mudança e adaptação, tentando lembrar dos motivos que te fizaram mudar, avaliando as conquistas durante este caminho e focando nos novos projetos.
Nos momentos mais críticos é importante refletir sobre o processo de mudança e adaptação, tentando lembrar dos motivos que te fizaram mudar, avaliando as conquistas durante este caminho e focando nos novos projetos.
Morar fora proporciona a oportunidade de contato consigo mesmo. Concordam?
Izabela Cichelero
Psicóloga Brasileira no Chile
Atendimentos presenciais e online
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